segunda-feira, 20 de julho de 2009

Antes/Agora





Provocava, eu provoco
Talvez, por um erro, até invoco
E vem, naturalmente a sensação
Que une a nos dois em singular ação

um nariz, a distância cobria
Tão brincalhões, riamos entre toques
Nos nossos jogos de choques
que só a gente entendia

Bebia a sua felicidade
entregava minha voracidade
Era ela que alimentava
mas inutilmente, não saciava

O culpido da filosofia
Cria o laço que por nos é compreendido
Faz com que a gente sorria
Das piadas de um dia ganho ou outro perdido

É erro que cometo em dizer
Atraves desta, a tradução
Mas, mesmo que todos possam ver
Eu quero negar agora minha razão

Por motivo basico
O mesmo que me faz negar a solidão
E me proteger do frio
Com as suas mãos

E o frio que sinto
Me lembra do calor de outrora
Não odeie, eu não minto
Seus lábios ainda são meus agora

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Musica para a alma





Senti isso quando te vi
Eu desmenti, eu menti, eu realmente omiti
eu entreguei os pontos quando te perdi
eu lutei, eu matei, eu morri

Eu vi o som que sai da sua boca
o som mudo das suas letras no meu caderno
O som exaurido de força
a caneta bateu forte em modo moderno
de ver a vida e entreter a alma

Eu fiz uma musica, uma dedicatoria, uma soma
eu escrevi o que saia de minha sombra
Eu fiz uma musica, uma musica para a alma
Eu realmente fiz... Uma musica para a minha alma

Mostrei como me senti eu dei tudo que podia dar
resaltei tudo o que omiti, eu tentei negar
senti tudo o que podia, eu tentei lhe entregar
dessas letras vazias, mentiras por chegar

E nessa musica que eu fiz
Nessa soma que tentei fazer
Eu escrevi uma sombra para a sombra
Eu escrevi uma musica para a alma

Como pude fazer tudo o que fiz?
Falar tanto e no fim não dizer nada?
Como pude, como pude demonstrar cada tris
e no final, disfarçar minha dualidade em uma forma exata?

Eu escrevi para a sombra e a sombra respondeu
Eu escrevi para a alma e a alma se excedeu
Como pude fazer tudo o que fiz?
Dizer tudo, tudo que você não diz?

Eu recuei, eu me afastei.. eu tive medo
Tenho medo de ter medo
E esse medo me afastar com a ponta do seu dedo
Eu tenho esse medo de ficar so
E esse medo de dizer a você, e você escutar sem do

Eu escrevi para minha alma nessa noite que se sucedeu...
E minha sombra respondeu

domingo, 12 de julho de 2009

Minha Idéia




Você é o olhar que eu não vi
O vento que passou
E eu não senti
Você é tudo o que nunca me tocou

Não é aquilo que eu senti
Não é por quem eu tentei
Você não é por quem eu sofri
Tampouco me fez feliz como serei

Não existe motivo
Não existe razão
Existe sentido
Existe emoção

Nunca vi, nunca verei
Nunca provei, nunca saberei
Nunca entenderei
Mas nunca te perderei

Não dá pra demonstrar
você não existe no mundo
você é algo que não da pra falar

Não que você não seja
Mas pra mim ainda não é
Não que eu não percebi
Mas perceberei caso a veja

Você é a ideia em si
Eu falo sobre as que não somem
Você nunca esteve aqui
Mas, pelos menos ideias não morrem